25 setembro 2008

Sobre a verdade...

Será ela assim tão perigosa como nos fazem acreditar?
Será que é mesmo necessário escamoteá-la como acontece?
Não seria mais fácil assumir e dizer logo a verdade?

São respostas que não tenho o gabarito, a idade, nem a experiência necessários para dá-las. Mas ouso, em meu cantinho de brisas e tempestades, pensar acerca do tema “verdade”. Observando as pessoas e os seus atos, percebo que a verdade, por vezes, se aparenta a alguns como a um mostro, uma coisa feia, que não deve ser mostrada, que não deve ser revelada.

Recordo-me dos ditados que dizem: a mentira tem pernas curtas; e a verdade prevalecerá. E é fato. Cedo ou tarde o que se escondia se torna evidente e quem escondia já não sabe o que fazer ou como olhar para os outros, aqueles para quem mentiu ou omitiu.

Pondero que há certas verdades que não devem ser soltas assim de qualquer modo ou maneira. Mas se o momento surge e a oportunidade de ser verdadeiro se faz presente, por que não aproveitá-la? Não! Preferem mentir, deturpar a verdade, omitir...

Contudo, o que se pode fazer senão fingir acreditar naquela inverdade que te contam? Desmascarar o embuste é uma boa, mas soa indelicado, no fim das contas...

Não é à toa que tantos têm problemas psicológicos e outros do gênero. Afinal, vivem e propagam apenas a aparência, a parte bonita. O feio fica escondido e acumulado...

Se quiser falar a verdade, ouvirei com atenção, amor, compreensão. Mas a verdade de meus sentimentos e opiniões serão também reveladas.

Tenho a consciência limpa e a alma leve. A vida, a meu ver, é mais que aparência e códigos de conduta estipulados por uma sociedade hipócrita!

A vida é verdade, é amor, é paixão... é viver vem consigo e com os outros.

Simples assim!

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