Não quero palavras medidas, comedidas, pesadas...
Quero palavras livres, leves, soltas, sinceras...
Quero verdade em cada letra, essência das palavras...
Para desconstruir, reconstruir, libertar quimeras...
As palavras devem pulsar livremente, sem amarras...
Minhas rimas não são ricas, não são medidas...
Contudo, são verdadeiras, nem certas, nem erradas...
Pode até parecer, às vezes, verborragia desmedida...
Não me importam aparências, metragens, estilos...
A mim importa o que expresso no emaranhado...
E em cada vírgula vejo choros, comoções, sorrisos...
Todo ponto é emoção, expressão! Gracejos espalhados...
Se prestares atenção, cada reticência tem significado...
Pausa para pensar ou a representação da idéia quebrada...
Pode ser até mesmo um soluço ou suspiro apaixonado...
Quem sabe apenas a falta da palavra adequada...
Enfim, devaneios insensatos de um pseudo-escritor...
Reais quimeras de um menino-homem sonhador...
Divagações inflamadas com descontrolado fogo criador...
Palavras soltas, sempre com o vento ao seu dispor...
Um comentário:
Dos últimos textos, o que mais gostei!
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