22 maio 2010

Etéreos momentos

De todos os corpos que pude tocar e que me tocaram, sem dúvidas, o teu foi o que mais me desnorteou os sentidos. Já não era eu, e sim um teu servo, ao simples dispor de teus caprichos.

Já não mais controlava meu corpo, pois ele pertencia só a ti e só às tuas vontades reagia. Havia uma corrente de excitação e desejo que unia nossos delírios de prazer.

Um estava completo no outro e só isso bastava para que nossa exaustão fosse um pleno sinal de alegria.

Sem forças, mas realizados... uma aura de carinho, cuidado, desejo e satisfação misturava os nossos suores.

Aromas diversos e deliciosos preenchiam o ambiente e suas formas e contornos me hipnotizavam. E a vontade de que aquele momento paralisasse como estava e que nada mais existisse para atrapalhar.

Uma visão que nem merecia ser realidade... e, de fato, não era.

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