Eu me pergunto que tipo de amor é esse que faz as pessoas cometerem loucuras. Será que isso é mesmo amor?
O que leva uma pessoa a querer tirar a própria vida sob o pretexto de amar?! Para mim, isto é algo que não consigo racionalizar, se é que possa ser feito.
Partilhar alegrias e tristezas, comungar de momentos de entrega e prazer, construir algo juntos... tudo isso é fantástico e faz com que queiramos viver em prol do outro, para a nossa própria felicidade, faz com que queiramos, de todas as maneiras, proteger quem amamos e ajudá-lo a ser feliz, a conquistar seu espaço.
Só que por algo inexplicável, para algumas pessoas, quando se encerra um relacionamento, o mundo desaba de tal forma e a dor da ‘perda’ é tão grande que eles não enxergam outra maneira de sair dessa situação, a não ser parar de viver, literalmente.
Será amor demais ou amor-próprio de menos?
Fico com a segunda opção. Quando não nos aceitamos ou amamos, acabamos por delegar esta função a outros: reconhecer e precisar de nossa existência. Se essa relação acaba, já não existimos nem temos razão para isso.
E diante deste tipo de situação, creio, com mais intensidade, que o amor mais importante é o amor-próprio.
É por causa dele que somos capazes de nos reconhecermos enquanto pessoa, é ele que vai permitir que nos conheçamos, que saibamos nossos limites e que mudemos quando for necessário. E o mais importante, que consigamos viver por nossa própria conta e risco, sabendo que mesmo num relacionamento intenso e interdependente, há duas existências. São duas pessoas partilhando suas vidas, duas vidas construindo uma história, e não uma vida única e inseparável.
Tudo que existe, inexoravelmente, pode ter um dia vir a acabar. Mas nós não precisamos ou devemos morrer também. Por mais que se tenha vivido, há ainda muito a se viver, muitas pessoas hão de passar por nossas vidas e muitas lições hão de ser aprendidas.
Pode ser uma visão irreal e utópica a que eu proponho e acredito e posso eu mesmo me contradizer logo ali a frente. Quem controla o futuro obscuro, não é mesmo?
Em resumo, creio que todos devem viver em prol daqueles a quem querem bem, mas sem nunca se esquecer de viver e realizar coisas em prol de si mesmos.
O amor próprio é que nos possibilitar amar verdadeiramente à outra pessoa, afinal, como podemos gostar de alguém se não temos esse sentimento por nós mesmo...?!
Fica aí um assunto para se pensar...
Até a próxima!
O que leva uma pessoa a querer tirar a própria vida sob o pretexto de amar?! Para mim, isto é algo que não consigo racionalizar, se é que possa ser feito.
Partilhar alegrias e tristezas, comungar de momentos de entrega e prazer, construir algo juntos... tudo isso é fantástico e faz com que queiramos viver em prol do outro, para a nossa própria felicidade, faz com que queiramos, de todas as maneiras, proteger quem amamos e ajudá-lo a ser feliz, a conquistar seu espaço.
Só que por algo inexplicável, para algumas pessoas, quando se encerra um relacionamento, o mundo desaba de tal forma e a dor da ‘perda’ é tão grande que eles não enxergam outra maneira de sair dessa situação, a não ser parar de viver, literalmente.
Será amor demais ou amor-próprio de menos?
Fico com a segunda opção. Quando não nos aceitamos ou amamos, acabamos por delegar esta função a outros: reconhecer e precisar de nossa existência. Se essa relação acaba, já não existimos nem temos razão para isso.
E diante deste tipo de situação, creio, com mais intensidade, que o amor mais importante é o amor-próprio.
É por causa dele que somos capazes de nos reconhecermos enquanto pessoa, é ele que vai permitir que nos conheçamos, que saibamos nossos limites e que mudemos quando for necessário. E o mais importante, que consigamos viver por nossa própria conta e risco, sabendo que mesmo num relacionamento intenso e interdependente, há duas existências. São duas pessoas partilhando suas vidas, duas vidas construindo uma história, e não uma vida única e inseparável.
Tudo que existe, inexoravelmente, pode ter um dia vir a acabar. Mas nós não precisamos ou devemos morrer também. Por mais que se tenha vivido, há ainda muito a se viver, muitas pessoas hão de passar por nossas vidas e muitas lições hão de ser aprendidas.
Pode ser uma visão irreal e utópica a que eu proponho e acredito e posso eu mesmo me contradizer logo ali a frente. Quem controla o futuro obscuro, não é mesmo?
Em resumo, creio que todos devem viver em prol daqueles a quem querem bem, mas sem nunca se esquecer de viver e realizar coisas em prol de si mesmos.
O amor próprio é que nos possibilitar amar verdadeiramente à outra pessoa, afinal, como podemos gostar de alguém se não temos esse sentimento por nós mesmo...?!
Fica aí um assunto para se pensar...
Até a próxima!
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