Por algum tempo, segurei a caneta em minha mão e deixei o caderno a minha frente...
Mas logo desisti: constatei que nada tinha a escrever.
Não.
Tinha sim.E tenho!
Mas algo que ainda não tomou forma, não sabe como deve ser. Quando chegar o tempo correto, forma, cor e contornos ele terá.
Enquanto este momento não chega, esperarei e me resignarei em não escrever. Deixo de lado a caneta e o papel. Mas não fora do alcance de minhas mãos, pois nunca se sabe o que pode surgir nas horas madrugadas, nos dias quentes da primavera ou nas noites estreladas do planalto da conquista.
30 setembro 2009
25 setembro 2009
Um de ida, três de volta...
Como é fácil acusar o outro!
Fico assustado, por vezes, em como algumas pessoas têm o dom, a capacidade ou o desplante de acusar e culpar e apontar isso e aquilo nos outros na primeira oportunidade que surge.
Nessas horas o conhecimento popular é certeiro: macaco senta no próprio rabo pra falar do rabo alheio.
Por vezes incontáveis, vi alguém apontando ou elencando vários defeitos de fulano, beltrano e cicrano. Mas se esse alguém falasse para um espelho não poderia ter feito descrição melhor de si mesmo.
Ainda chego a me perguntar se essas pessoas têm consciência das coisas que falam e fazem com tanta propriedade da razão.
Não posso dizer que sou livre de fazer julgamentos e criar rótulos para os outros. Mas tento, o máximo possível, deixá-los só para mim.
Há que se entender que as pessoas são diferentes, agem de modos particulares e tem uma bagagem que é única, uma experiência de vida exclusiva. Não cabe a mim, nem a ninguém, dizer se fulano é bom ou mal, pelo menos não sem conviver com ele. O que enxerguei como grande defeito, pode ter sido apenas uma distração, um ato inocente, um nada para a conduta e os valores dele.
E pode ser mesmo intencional, com intuito calculado por trás de cada gesto e palavra. Mas quem sou eu para julgar os outros? E ainda mais: quem sou eu para querer puni-los, ser a voz da razão?
Viva e deixe viver: é a receita!
P.S.: Antes de apontar um dedo para o outro, vigie para onde os outros dedos estão indicando...
Fico assustado, por vezes, em como algumas pessoas têm o dom, a capacidade ou o desplante de acusar e culpar e apontar isso e aquilo nos outros na primeira oportunidade que surge.
Nessas horas o conhecimento popular é certeiro: macaco senta no próprio rabo pra falar do rabo alheio.
Por vezes incontáveis, vi alguém apontando ou elencando vários defeitos de fulano, beltrano e cicrano. Mas se esse alguém falasse para um espelho não poderia ter feito descrição melhor de si mesmo.
Ainda chego a me perguntar se essas pessoas têm consciência das coisas que falam e fazem com tanta propriedade da razão.
Não posso dizer que sou livre de fazer julgamentos e criar rótulos para os outros. Mas tento, o máximo possível, deixá-los só para mim.
Há que se entender que as pessoas são diferentes, agem de modos particulares e tem uma bagagem que é única, uma experiência de vida exclusiva. Não cabe a mim, nem a ninguém, dizer se fulano é bom ou mal, pelo menos não sem conviver com ele. O que enxerguei como grande defeito, pode ter sido apenas uma distração, um ato inocente, um nada para a conduta e os valores dele.
E pode ser mesmo intencional, com intuito calculado por trás de cada gesto e palavra. Mas quem sou eu para julgar os outros? E ainda mais: quem sou eu para querer puni-los, ser a voz da razão?
Viva e deixe viver: é a receita!
P.S.: Antes de apontar um dedo para o outro, vigie para onde os outros dedos estão indicando...
24 setembro 2009
Pausa e movimento
Escritos ao som da música “Toda vez”, de Luiza Possi
Volto ao mesmo lugar de sempre! Ao dispor de brisas e tempestades, como deve ser...
Por mais que fique algum tempo sem escrever, não deixo morrer essa chama.
É certo que meus escritos são inconstantes, mas por que há de se reclamar!?
Não escrevo por obrigação, não aqui. Escrevo por clamor de minh’alma...
Ela andava inquieta, não nego... e continua inquieta...
Acho que a inquietação é o melhor estado em que se pode estar.
Pois na inquietação estamos mais atentos a tudo, capazes de nos deixarmos surpreender
Capazes de sermos novamente crianças em dados momentos
Capazes de aproveitar melhor cada segundo que vivemos
E ansiar pelos próximos mil
E remoer todos os milhões que já experimentamos...
Deles tiramos lições e aprendizados, ou notamos como fomos patéticos
Há aqueles que nos dão saudades, outros queremos esquecer...
Mas assim é a vida!
Se fosse sempre do jeito que quiséssemos, seria um tédio.
Só sei que devemos partir sem pensar na volta e voltar sem fazer planos
Assim é mais gostoso e assim vou vivendo!
Desfrutando os momentos que são todos meus e só meus... rs
Volto ao mesmo lugar de sempre! Ao dispor de brisas e tempestades, como deve ser...
Por mais que fique algum tempo sem escrever, não deixo morrer essa chama.
É certo que meus escritos são inconstantes, mas por que há de se reclamar!?
Não escrevo por obrigação, não aqui. Escrevo por clamor de minh’alma...
Ela andava inquieta, não nego... e continua inquieta...
Acho que a inquietação é o melhor estado em que se pode estar.
Pois na inquietação estamos mais atentos a tudo, capazes de nos deixarmos surpreender
Capazes de sermos novamente crianças em dados momentos
Capazes de aproveitar melhor cada segundo que vivemos
E ansiar pelos próximos mil
E remoer todos os milhões que já experimentamos...
Deles tiramos lições e aprendizados, ou notamos como fomos patéticos
Há aqueles que nos dão saudades, outros queremos esquecer...
Mas assim é a vida!
Se fosse sempre do jeito que quiséssemos, seria um tédio.
Só sei que devemos partir sem pensar na volta e voltar sem fazer planos
Assim é mais gostoso e assim vou vivendo!
Desfrutando os momentos que são todos meus e só meus... rs
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