01 novembro 2007

Phoenix


Um eterno consumir
A morte certa e esperada
Para que depois se possa ressurgir
Das cinzas, retornada

Séculos de uma vida intensa
Um brilho ofuscante que definha lentamente
Para que, após a morte, a vida comece novamente

Nessa rotina continuada
Sinto-me como a ave mitológica
Que some e ressurge do nada
Sem que para isso haja lógica

A vida segue seu curso
Entre mortes e ressurreições
Por várias coisas eu busco
Alegrias, glórias, paixões...

E a ave phoenix que em mim reside
Segue em seu infindável ciclo
Calado e obediente a tudo isso, eu fico

Um comentário:

Anônimo disse...

Bem a ver contigo mesmo a poesia! Gostei das construções, das rimas, das escolhas corretas das palavras! Estava inspirado, neste e no outro poema abaixo. Textos muito bons, sonoridade gostosa, parabéns!
bjo grande!!!

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